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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sobre A Traição



“As pessoas só tem a importância que damos a elas.”

O que mais machuca em uma traição, não é fato de ela ter conseqüências que nos levam a pensar na frieza do traidor, mas sim o porquê de as más intenções do traidor não ter sido percebidas a tempo.
Enganar-se com as pessoas é extremamente comum a todos. E isso se deve ao fato de que vestir a roupa de cordeiro é mais fácil de que mostrar o verdadeiro lobo presente em todos.
Recentemente vi como é terrível ver a confiança desmoronar diante de si, e transmitir toda a culpa para atitudes impulsivas, como aquelas causadas pelo teor alcoólico das cervejas.
E a coisa piora ainda mais, intimamente ligada à relativa sensação que nos, seres humanos, sentimos em confiar naqueles que de certo, podem nos decepcionar ou mostrar-se mais confiantes que nossos próprios familiares.

(E mais uma corrente se quebra...)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sobre O Mês de Janeiro



“Sentir-se incompleto em 31 dias”


(Coisas que aconteceram...)

A lembrança que eu guardo com carinho não é a mais feliz, entretanto, quando a imagem daquela figura parada seqüenciando a despedida, me olhando, embolsando um sorriso que eu aprendi a adorar, que mais parecia que um futuro encontro seria possível.

Pensar era uma tortura estranhamente amenizada por expectativas de que quando eu sentisse o cheiro dos cabelos, o perfume que aumentava indescritivelmente o libido, faria a segunda feira, tão distante do sábado, tornar-se suportável.

E as musicas? Ah, as musicas! Todas pareciam terem sido minuciosamente compostas para cada momento, até quando se escutava “Milhas Distantes” meu pensamento ia de um ponto que parecia sempre indicar sua direção.

Dormir depois que o lençol me era retirado, no auge do frio da madrugada, nunca me pareceu tão fácil.

Mas o mês acabou. Acordamos. Sigamos em frente ou quem sabe escrevo “Sobre O Mês de Fevereiro”.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sobre A Incerteza


“Há escolhas que não são certas ou erradas, são apenas escolhas.”

Pensar sobre um assunto que certamente tem relevância e que mostrará uma significativa diferença em nossas vidas, nos deixa em um caminho que se bifurca e não parece mostrar-se fácil de presumir-se qual deles é o correto, fácil, ou certo.

Este problema parece duplicar quando apenas nos podemos decidir por algo ou alguém, sem consultar uma pessoa de confiança ou as páginas amarelas.

Percebi que a vida é cheia de incertezas que nascem desde quando começamos a raciocinar, quando somos bem pequenos, e se prolongam por toda a vida. Incertezas estas que não livram nem as figuras mais autoritárias e respeitosas que são nossos pais, pelo motivo deles serem tão humanos quanto eu ou você.

Pensar muito também não me parece ser a melhor solução, já que quanto mais se pensa, mais duvidas são acumuladas á qualquer ser pensante.

Encruzilhada. Sinto-me em uma encruzilhada.

(Assim pensava a jovem Monteiro)