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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sobre Os Amigos



“Amigos são irmãos gerados em úteros distantes.”

Sentido saudades da época que passava grande parte do tempo com alguns amigos que hoje não são tão presentes, não tive alternativas, se não deitar em minha cama, colocar músicas que hoje os rádios já não tocam com tanta freqüência,(afinal, não sou tão velho!) e lembrar do tempo que nós éramos felizes com nossas diferenças. Isso me deu uma sensação agradável de melancolia, que me fez pensar no “porque” das coisas, e tirar umas rápidas conclusões.
É inegável que a maioria dos seres humanos tem uma individualidade excessiva. “Primeiro o meu e se sobrar, o seu” – exceto pelas mães. Mas as coisas mudam quando pessoas, totalmente desconhecidas, vão ganhando um espaço que nem mesmo os donos dos mesmos sabiam existir. Espaço esse que é disponibilizado sem nosso menor controle, e ao percebermos isso, os desconhecidos tornam-se íntimos e segredos são divididos, anseios são comentados, preocupações são exportas e alegria e bem-estar são compartilhados. Amigos são assim!
Penso eu, que amigos são tão agradáveis e ao mesmo tempo desagradáveis por se fazerem tão necessários em nossas vidas que uma dependência saudável (em outros casos não!) é estabelecida.
Amigos são uma dádiva que nem sempre é possível a todos. E não é à toa que os poucos devem ser estimados, e os muitos devem ser venerados

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Sobre O Prazer


“A coisa melhor que a sensação de gozo?”

(Coisas que acontecem...).

“A parede em que estavam encostados não parecia ser o limite para aquela sensação que era crescente, cada vez que beijos mais excitantes eram renovados. As mãos, mas pareciam fazer o reconhecimento dos corpos para implantar no cérebro às lembranças daquelas sensações incrivelmente maravilhosas. Logo, como se podesse ingerir o gosto até então desconhecido, a boca se fazia presente próximo à orelha e algumas vezes, a língua era sentida, olhares de desejos eram trocados e logo tudo recomeçava com uma intensidade maior”.

O Prazer está em nossas vidas muito mais cedo do que imaginamos. Desde o cinco anos para ser preciso, segundo fontes cientificas. Uma agradável sensação que nos deixa com um misto de outras sensações que se manifestam em pequenas doses, como alegria, euforia, satisfação, entre outras sensações superiormente agradáveis apenas disponíveis ao corpo, totalmente impossível de descrevê-las por palavras. E tudo isto, bem cedo quando o travesseiro nos é apresentado.
Quando crescemos, a ordem natural das coisas começa a nos apresentar sensações mais latentes, instigantes, que parecem percorrer nossa mente, estimulando nossa criatividade e fazendo-nos pensar se há algo a mais que o “travesseiro”. Como a maioria das vezes, nossa mente não nos engana. Há algo a mais!
O corpo pede. Mostrando que se atendido, a recompensa será muito mais agradável do que pensávamos.
Pensando com certo cuidado nas sensações mencionadas, é curiosa a maneira que o prazer se manifesta no corpo. Seja ele com alguém que se tem um sentimento afetivo, ou um desconhecido, o prazer, se bem explorado, tem a mesma freqüência. Deixando as sentidos mais apurados para melhor satisfação. E quando tudo isso se torna maior que nosso corpo suporta, o prazer explode em uma sensação de que tudo é perfeito, recebendo o nome de orgasmo.
Nossa...

Sobre O Planeta


“Somos doenças para o Planeta e seus fenômenos naturais são seus anticorpos...”.

Depois de uma rica refeição na casa de um estimado amigo, pude presenciar o inicio daquelas conversas geradas pela sensação de bem estar pós-almoço. Sentados no sofá, um dos meus quatro amigos manifestou um pensamento que vale a pena refletir.
A muito, escutamos dizer que o Planeta Terra é um organismo vivo, e como tal, é sucessível a “doenças”. Doenças essas que são provocadas por vírus mortais chamados de "seres humanos".
Raciocínio lógico de ser entendido, e com um pouco de azar do Planeta, ele está sendo assolado por este vírus que se tornou crônico desde muitos 12 bilhões de anos atrás, insistido se manter forte e acabando com todas as fontes naturais que dão sustento a esse organismo vivo.
Se este pensamento de meu amigo, por ventura, estiver certo, será que essas catástrofes naturais são resultados de um remédio eficaz?

Sobre O Tempo (Parte II)



“Já disse alguém que o Tempo muda personalidades, cura mágoas e transforma as coisas...”.

Estava eu andando por Belém, minha cidade natal, como sempre faço quando os pensamentos me são abundantes a fim de descarregá-los, deixando-os em sua maioria pelo caminho, quando me deparei com uma árvore que de alguma forma me chamou atenção. Fato esse que achei curioso por viver em uma cidade que muitas mangueiras são vistas pelas ruas. Então parei e observei-a (ato que chamou certa atenção de quem passava no momento da minha vistoria a árvore) e logo me foi possível entender o que havia me chamado à atenção; seu estado. Era uma árvore grande, certamente já tinha vivido muito, e se podesse nos falar, seria de grande proveito sua sabedoria. Mas o Tempo havia a deixado estranha. Sua casca amarronzada, suas folhas semi-secas, mas ainda sim, com um ímpeto que as outras não tinham. Isso desencadeou em mim vários pensamentos a respeito do Tempo e aí vão alguns deles:
-Infelizmente (ou felizmente!) é necessário crescer para se entender as coisas, e isso não só vale para as crianças. Nossa “mente” está em constante evolução, que pode se estaguinar, se experiências não forem vividas ou ao menos presenciadas.
-O ser humano sempre é subjugado pelo Tempo, não se tratando de envelhecê-lo até a morte vir beijar-lhe o pescoço, mas sim em sua real personalidade. Fazendo que sua grandeza ou vil caráter seja exibo feito uma medalha de 1° lugar.
-Indecisões tornam-se claras. Seja pelo fato das opções começarem a se tornarem escassas ou pelo fato de se pensar tanto no “fato” que o cérebro, entediado, mostra logo a solução que antes não era evidente.
-Os sentimentos, seja ele qual for, mudam! Seja para melhor ou para pior na concepção de quem sente.
-É uma questão de Tempo pra que conceitos formados sejam desfeitos e tornem-se pré-conceitos. A única certeza que temos é que o fim é certo, e coisas não antes vividas, escolhidas, decididas, experimentadas, aproveitadas, tornam-se uma questão de um “tempo relativo”, que pode levar de três, quatro ou seis anos, a uma vida inteira.
-Amigos são para vida toda até o momento que você queira, ou até que a distância, mental ou física (que não passam de Tempo disfarçados), faça o trabalho de findar a vida que partia da amizade.
-A maldade do Tempo para poucos é percebida. Disfarçado também de razão, ele faz com que nossa percepção de mundo seja esquecida, alterada. E muitas vezes nos privando de usufruirmos de coisas boas da vida, como uma árvore - por exemplo, e usa como “álibis da razão”, os outros que não perceberam que foram manipulados por essa figura com diversas facetas chamada de Tempo.
Particularmente achei incríveis as lições que eu pude extrair de uma árvore e isso me fez escrever “Sobre O Tempo-parte II”, assim posso, sempre que me for conveniente, lê-las e fazer delas “pensamentos de consultas diárias”. E desde já agradeço aos meus problemas, porque se não fossem por eles, não caminharia tanto. Sendo assim, termino por aqui.